São Paulo – Dados divulgados pelo Banco Central na semana passada trazem sinais de esperança para o consumidor, para o varejo e para a indústria de veículos. As taxas médias de juros para a aquisição de veículos por pessoas físicas, que em abril bateram no pico de 20,4% ao ano, recuaram 0,5 ponto porcentual em julho com relação a maio, para 19% ao ano.
O índice é o mais baixo desde o fim de 2018, ao menos – que é a série histórica apresentada pelo BC. Ao fim de dezembro do ano passado, quando a taxa anual média seguia em queda livre, chegou a 19,2% ao ano. A partir de janeiro a curva se inverteu e o índice voltou a crescer, até o pico de abril.
Em junho do ano passado os juros estavam em 20,8% ao ano.
Da mesma forma a inadimplência voltou a apontar para baixo: de 4,5% em maio, o maior índice da série histórica apresentada pelo BC, recuou para 4,3% em junho. O patamar ainda é elevado, uma vez que em 2019 a inadimplência na aquisição de veículos por pessoas físicas oscilou de 3,3% a 3,4%. Mas foi o primeiro recuo desde que os atrasos nos pagamentos de financiamentos superiores a noventa dias voltaram a crescer.
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