São Paulo – Após alcançar a décima-primeira posição do ranking brasileiro de automóveis e comerciais leves o nível de dificuldade da Caoa Chery cresceu: para subir mais um degrau precisa mais do que triplicar seu atual volume de vendas. Ciente do fato o CEO Marcio Alfonso afirmou que o objetivo, por ora, é brigar pela manutenção do posto atual: “Nos próximos anos, quem sabe, vamos buscar o décimo lugar”.
A meta Caoa Chery para 2020 é fechar o ano com 1,2% de participação de mercado. Ao fim de 2019, quando ficou na décima-quarta posição, obteve 0,76%. No acumulado de janeiro a julho somou 0,95% – ainda sem reforço do volume de duas novidades, o Arrizo 6 e o Tiggo 8. Foram 8,8 mil unidades vendidas, pouco mais de quatrocentas a mais do que a Mitsubishi, décima-segunda colocada no ranking.
Alfonso disse que os lançamentos não pararam: novidades chegam ainda em 2020 e mais modelos são prometidos para 2021. E pode ser que, dentre eles, mais SUVs, que se juntariam aos Tiggo 2, Tiggo 5X, Tiggo 7 e o recém-apresentado Tiggo 8. “Temos do mais compacto, o Tiggo 2, ao de sete lugares, o Tiggo 8. Mas há espaço, sim, para outros utilitários esportivos”.
Ele não especificou se seriam Caoa Chery ou Exceed, a divisão de luxo da fabricante chinesa que chegará ao mercado nos próximos anos. “Estamos trabalhando na Exceed. Poderemos ter novidades no ano que vem, mas ainda não definimos a data exata do lançamento”.
As fábricas estão próximas a retornar ao ritmo pré-pandemia, de acordo com o CEO. Para a produção do Tiggo 8 foram contratados mais 100 trabalhadores para Anápolis, que tem capacidade para entregar trezentas unidades/mês do SUV de sete lugares. “Se houver demanda podemos facilmente dobrar essa capacidade”.
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