São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus aplicou R$ 500 milhões do ciclo de R$ 1,5 bilhão de investimento, de 2017 a 2021, na fábrica de Resende, RJ. Um prédio novo foi erguido e estruturado com modernas tecnologias, que seguem o conceito de manufatura 4.0, e altamente conectado – as cabines, com chip, permitem a programação à distância e acompanhamento do processo de qualquer parte do mundo.
Logo no início da linha a cabine recebe o chip que permite sua identificação em todo o processo. Integrado à nuvem facilita, inclusive, a programação da equipe de vendas
Resende mantém mais de setenta robôs, com mais de um terço dedicado à inédita linha de extrapesados Meteor, que está 100% conectada em nuvem. Ela é montada em prédio de 4,5 mil m², onde são encaixadas as mais de 1 mil peças do interior da cabine e é feito o acabamento do caminhão. A armação da cabine tem 80% de automação, segundo a companhia, e a sua linha abriga mais de 130 novos equipamentos – a solda é 100% automatizada.
As linhas ganharam os AGVs, aqueles veículos elétricos que transportam os caminhões dentro da fábrica. Scanners de rastreamento evitam colisões e toda a movimentação é controlada pelo sistema de Big Data, com informações do processo disponíveis em telas em cada um dos quinze postos de montagem das linhas.
O investimento contempla também uma nova área de logística, mais eficiente, com abastecimento e estoque de componentes. E a nacionalização do motor MAN D26 de 13 litros, o primeiro da marca montado fora da Europa – na fábrica da MWM em São Paulo.
Segundo Roberto Cortes, CEO da VWCO, os investimentos ainda não acabaram: “Começamos com a linha Delivery, leve, e agora seguimos com a Meteor, extrapesada. Mais adiante apresentaremos os elétricos, que são um novo capítulo para a empresa no País”.
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