São Paulo – Ainda que a pandemia tenha alargado em um ano o prazo do plano de investimento de R$ 16 bilhões anunciado pela FCA, que agora termina em 2025, os próximos meses deverão ser recheados de novidades. A fornecedores o presidente Antonio Filosa apresentou os lançamentos que chegarão até 2022. Não são poucos.
Onze novos veículos produzidos na região, dois motores, uma transmissão e veículos híbridos elétricos compõem o cardápio a ser servido nos próximos dois anos. Dos lançamentos de veículos três serão SUVs, dois Fiat e um Jeep, quatro serão reestilizações de modelos da linha atual e três MCAs, modificações mais intensas de produtos do portfólio. Há ainda duas picapes: a Fiat Strada, já lançada, e a RAM 1500, que reforça a presença de mais uma marca FCA no País.
Filosa deu pormenores também dos motores turbo 1.0 e 1.3 MAir que serão produzidos em Betim, MG – segundo ele as obras na fábrica seguem a todo o vapor. O 1.0 terá potência de 125 cv e o 1.3 alcançará até 185 cv. A eles, além das atuais transmissões AT9 Diesel e AT6 flex, se juntará uma CVT, que será aplicada “sobretudo nos segmentos de entrada” – porém importada, embora seja uma oportunidade de nacionalização.
Os elétricos 500e e Renegade 4xe marcam o debute da FCA na eletrificação. Das novas tecnologias outra novidade: após introduzir o nível 1 de automação, com o Jeep Compass, a FCA promete subir um nível, para o 2, com um modelo produzido no Brasil.
Após apresentar as novidades Filosa passou aos fornecedores a mesma mensagem que deu no 2º Congresso de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, organizado pela AutoData Editora no começo do mês: “O pessimismo é um sentimento que deve ficar no passado”.
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