São Paulo – Ainda há muito espaço para que modelos como o Volkswagen Taos, SUV produzido na Argentina que será lançado no Brasil no segundo trimestre de 2021, conquistem o mercado local. O presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, calculou que o segmento, que hoje representa em torno de 20% das vendas locais, poderá alcançar de 30% a 35% no futuro.
“Em alguns países da Europa chegam a representar 45% das vendas”, disse o executivo a jornalistas na quarta-feira, 9. “Começaremos a ver subsegmentações, como SUVs de entrada, médios, premium e CUVs, por exemplo.”
Os SUVs foram o ponto central do investimento de R$ 7 bilhões que a Volkswagen aplicou no Brasil e mais US$ 650 milhões na Argentina, no ciclo que se encerra com o lançamento do Taos. Além da novidade produzida em Pacheco foram lançados o T-Cross, que sai das linhas de São José dos Pinhais, PR, e o Nivus, produzido em São Bernardo do Campo, SP. Os três fabricados na América do Sul se juntam ao Tiguan Allspace, de sete lugares, que vem do México.
Por ora esta é a linha de SUVs Volkswagen na América Latina. Di Si confessou, em outra ocasião, que a companhia demorou para oferecer produtos no segmento, um dos que mais cresce na indústria nacional nos últimos anos.
Em seu primeiro ano cheio de vendas o T-Cross alcançou, até novembro, a liderança dentre os SUVs no mercado local, com 52,7 mil licenciamentos. Chegou a liderar as vendas do País em julho, feito inédito para um modelo da categoria.
Lançado em julho o Nivus registrou 12,1 emplacamentos até novembro e ocupa a décima posição dentre os utilitários esportivos.
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