São Paulo – A Chem-Trend, empresa do Grupo Freudenberg, celebra 35 anos de sua operação brasileira com boas perspectivas para o setor automotivo Patrícia Ajeje, a CEO da empresa no País, acredita em bons ventos para o setor, mesmo neste cenário de incertezas nos negócios locais e da região:
"Temos uma expectativa de crescimento do setor automotivo aqui e no mundo, usando como base alguns relatórios globais de grandes empresas".
Ajeje disse que a carteira pulverizada de negócios da Chem-Trend, que atende outros segmentos industriais, tem ajudado no crescimento dos últimos anos: mesmo quando algum setor cai, como em 2020, quando o automotivo recuou, os números da empresa cresceram na comparação com 2019. Para 2021 a executiva não revelou suas projeções.
Investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e produtos que gerem valor para os clientes é um ponto relevante para a empresa, que busca estar perto de seus clientes e encontrar soluções e inovações para seus negócios:
"A cada ano nós desenvolvemos quinhentos novos produtos e renovamos nosso portfólio completo de três em três anos. O foco é desenvolver produtos de melhor desempenho e que sejam mais sustentáveis".
Um dos setores atendidos pela Chem-Trend é o de poliuretano, que produz as espumas usadas nos bancos dos veículos: está desenvolvendo componente químico mais seguro, não inflamável, e consegue oferecer resultado melhor do que o usado atualmente.
Para indústria de pneus, também sua cliente, a empresa está desenvolvendo componente usado no interior dos pneus que poderá ajudar na produção com maior vida útil. No segmento de alumínio o foco está em um novo produto químico usado na desmoldagem das peças, com alta eficência e baixo consumo de água.
Para os próximos anos a Chem-Trend pretende seguir investindo na sua fábrica de Valinhos, SP, que opera em um turno e produz 90% dos componentes comercializados na América do Sul e na África, para fortalecer ainda mais sua planta e seu laboratórios nacionais: "Sempre estamos estudando nosso portfólio para nacionalizar algum item novo ou uma matéria-prima, buscando sempre novas tecnologias que sejam importantes para os mercados em que atuamos".
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