São Paulo — A produção de caminhões pelas fábricas brasileiras fechou o trimestre com alta de 34% na comparação com o volume registrado de janeiro a março do ano passado, apontou balanço da Anfavea divulgado na quarta-feira, 7. Saíram das linhas, no período, 33 mil 82 unidades. De acordo com o vice-presidente Gustavo Bonini o resultado positivo reflete a forte demanda por modelos pesados que persiste no mercado, ainda que a base de comparação, ele reconhece, seja baixa considerando o início da pandemia no Brasil.
Em março a produção total de caminhões somou 12,4 mil unidades, volume que representou alta de 48,5% sobre o produzido em março do ano passado e alta de 5,7% sobre a produção aferida pela indústria em fevereiro, quando saíram das linhas 11,8 mil unidades.
Do total produzido no trimestre 15,9 mil unidades correspondem à produção de modelos pesados, resultado 22,8% maior do que aquele registrado de janeiro a março de 2020. A produção de semipesados somou 9,6 mil unidades, 50% a mais. A de leves, 5,5 mil unidades, 34,6% a mais.
O licenciamento de caminhões no trimestre cresceu 29,5% sobre os realizados em igual período no ano passado, somando 26 mil unidades até março.
Os caminhões mais vendidos nos três meses foram os Mercedes-Benz: 7,5 mil unidades foram licenciadas no trimestre, volume que representou alta de 24% sobre o resultado registrado no primeiro trimestre do ano passado. Os veículos Volkswagen ficaram na segunda colocação, com 7,2 mil unidades licenciadas, o que representou alta de 35,7%. A Volvo fecha a lista das três mais com 4,1 mil unidades emplacadas e alta de 5%.
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