São Paulo – Os R$ 13,9 bilhões em saldo na carteira de crédito do Banco Mercedes-Benz representam um recorde, o primeiro que a instituição financeira do Grupo Daimler espera ter neste 2021, ano em que completa 25 anos de operação no Brasil. O bom momento do mercado de caminhões, que compõe a maior parcela dos seus negócios locais, traz boas perspectivas para a direção, que acredita conseguir bater o recorde de liberação de financiamento em um ano, conquistado em 2019, R$ 5,6 bilhões.
São Paulo – Os R$ 13,9 bilhões em saldo na carteira de crédito do Banco Mercedes-Benz representam um recorde, o primeiro que a instituição financeira do Grupo Daimler espera ter neste 2021, ano em que completa 25 anos de operação no Brasil. O bom momento do mercado de caminhões, que compõe a maior parcela dos seus negócios locais, traz boas perspectivas para a direção, que acredita conseguir bater o recorde de liberação de financiamento em um ano, conquistado em 2019, R$ 5,6 bilhões.
“Estamos confiantes”, disse o diretor comercial Diego Marin, em conversa em ambiente virtual com jornalistas na quinta-feira, 22. “Acreditamos que temos condições de superar os R$ 6 bilhões em novos negócios este ano”.
De janeiro a junho foram fechados R$ 2,3 bilhões em novos negócios, crescimento de 8,9% com relação aos primeiros seis meses do ano passado. Mais da metade, R$ 1,4 bilhão, foram financiamentos liberados para caminhões, alta de 31,9% na mesma base de comparação. Para automóveis foram concedidos R$ 169 milhões, crescimento de 11,2%.
Disse Marin que o bom cenário em caminhões ajuda a puxar o crescimento da carteira total, mas esta alta poderia ser ainda maior não fossem os problemas enfrentados pela cadeia de produção, como na crise dos semicondutores: “Em ônibus temos enfrentado dificuldades decorrentes ainda da pandemia, pois o setor ainda não retomou”.
Mas não é só isso: a própria capacidade de inovação do Banco Mercedes-Benz parece atrair novos clientes. Nos últimos meses foram lançados dois produtos, com recepção positiva no mercado: o CDC Flexibility, para caminhões, que oferece parcelas mais baixas no início do plano e quitação com uma parcela-balão, muito comum em automóveis, e o CDC Decrescente, que é um CDC com a amortização semelhante ao Finame, com as parcelas reduzindo durante a vigência do contrato.
Inovar, digitalizar e avançar em inclusão são alguns dos pontos chave elencados pela alemã Hilke Janssen, primeira mulher a presidir o Banco Mercedes-Benz no Brasil, na sua gestão iniciada há pouco mais de quatro meses. Ela tem mais de vinte anos de experiência no setor financeiro, dos quais boa parte dentro do Grupo Daimler, no qual dirigiu operações financeiras na Alemanha e na Ásia antes de chegar ao Brasil.