São Paulo – A boa maioria dos executivos dedicados ao setor automotivo certamente votou na chapa que venceu a eleição para presidente e vice da República em 2018 e até hoje mantém reticências em suas análises sobre a conjuntura. Esta semana, contudo, foi rompido o dique e fontes consultadas admitem que o desenrolar dos fatos econômicos não é o que mais os preocupam, e sim a política, que tem se tornado dominante e determinante.
Para as questões políticas eles alegam “alto e absoluto” nível de incerteza com relação ao futuro. Para as da economia argumentam que não há sequer um índice que mostre expectativa favorável e a essas tabelas já se habituaram, assim como a tantos anos que consideram quase perdidos.
Para que venha a ser dado um safanão na realidade e sejam enfrentados, de verdade, problemas do tipo desemprego, inflação, taxa de juros e baixo crescimento, acreditam as fontes consultadas, o País requer governo com capacidade política e plano coerente que sirva estabilidade e ofereça segurança jurídica aos cidadãos e aos negócios.
Foto: Felipe Campos Melo/Fotos Públicas.