São José dos Pinhais, PR – A Renault deixará de produzir de 400 mil a 500 mil carros, somente em 2021, por causa da crise global de abastecimento de semicondutores. A estimativa foi divulgada pelo seu CEO global, Luca de Meo, que visita as operações da América Latina nesta semana.
“É um volume muito alto. Poderíamos ter melhor desempenho financeiro no primeiro semestre se não fosse esta situação.”
De Meo acredita que a situação melhore a partir do ano que vem, mas ainda projeta um primeiro semestre complicado: “Pessoalmente minha expectativa é de estabilização apenas na metade de 2022”.
Segundo ele são poucos os produtores globais e os investimentos necessários para produzir o componente são elevadíssimos, de bilhões de euro.
Por isso, na sua visão, ainda haverá impacto negativo para a indústria automotiva global em 2022: “As vendas crescerão na casa dos dois dígitos, mas tem capacidade para mais do que será. Seria melhor, para todos, se tivéssemos mais disponibilidade de semicondutores”.
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