São Paulo – A caminho da produção dos motores Euro VI a fábrica da Cummins em Guarulhos, SP, está passando por grande transformação, considerada um dos marcos mais importantes dos 50 anos de história da companhia aqui, de acordo com comunicado divulgado na segunda-feira, 22, data exata de seus 50 anos de Brasil. Para a produção dos novos motores já foram investidos R$ 170 milhões.
Uma das mudanças mais relevantes é a chegada de catorze robôs colaborativos nas linhas de usinagem e montagem. Um deles já está em operação, outros quatro serão instalados na unidade ainda este ano e os outros nove chegam em 2022.
Os avanços até agora também envolveram o aumento dos leitores elétricos usados para rastrear as peças, mostrando sua origem, saindo de 182 para 393, a compra de novos scaners, de novos softwares ligados à indústria 4.0 e melhorias na parte de limpeza da unidade.
Atualmente alguns protótipos já foram produzidos e entregues para testes. Com a chegada da nova tecnologia a empresa adotou o sistema dual sourcing. De acordo com Celso Ricardo de Oliveira, diretor de operações, "ao investirmos na nacionalização fizemos um trabalho junto aos clientes para mostrar que ter duas fontes de fornecimento reduz eventuais riscos no processo produtivo. Havia resistência nesse sentido, mas agora conseguimos validar componentes de origens diferentes, garantindo maior agilidade nas operações".
O Euro VI trouxe a nacionalização de novos componentes como o cabeçote do motor F 3.8, também usado no F 4.5, que antes era importado da China. Dessa forma a Cummins chegará a mais de 50% de conteúdo local nos seus motores.
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