São Paulo – A Stellantis e o Senai fizeram uma parceria para desenvolver tecnologia que promete ajudar a antecipar possíveis problemas no fluxo de peças e componentes nas linhas de produção. Este sistema fará o monitoramento, em tempo real, de mais de 4 mil unidades usadas no processo produtivo dos veículos da companhia e ajudará a prever e diminuir problemas nos abastecimentos das linhas.
"Conseguiremos monitorar qualquer possível falha na oferta de componentes”, disse João Irineu Medeiros, diretor de segurança veicular e de conformidade regulatória da Stellantis para a América do Sul. “Nossa produção envolve mais de 4 mil peças, de diversos modelos e versões, que dependem da cadeia de fornecimento e alguns problemas podem acontecer na entrega, no transporte e em outras situações".
A expectativa é de finalizar o desenvolvimento durante este ano, com colaboradores de diversas áreas da empresa e do Senai atuando no processo. Até o fim do processo dois fornecedores de grande importância para a Stellantis, a CMA e a CMP, testarão o projeto piloto para validar o sistema. Caso o projeto seja validado a fábrica da Jeep em Goiana, PE, uma das mais modernas do grupo, será a primeira a receber o sistema.
Ele permitirá que a marca controle todo o processo de forma online, monitorando o que acontece em cada área, como os postos de trabalho, volume de peças, operação das máquinas e participação dos funcionários no processo.
Fazem parte do projeto Stellantis, Senai, CMA, CMP e a startup Maltic, que no fim do desenvolvimento será a responsável por ofertar ao mercado a tecnologia desenvolvida. Esse projeto faz parte do Rota 2030 e receberá recursos do programa e também das empresas envolvidas.
O diretor Medeiros lembrou que este e outros projetos e parcerias em que a Stellantis está envolvida, buscam acompanhar "todas as mudanças pelas quais a indústria automotiva está passando e passará, como o foco na descarbonização, indústria 4.0, conectividade das máquinas, manufatura avançada e segurança".
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