São Paulo – Interessadíssima no potencial do biodiesel, que atualmente compõe 14% do óleo diesel no Brasil, a Basf começou a ofertar aos fabricantes o Lutropur MSA, ácido metanossulfônico, que propõe a melhora dos processos químicos de purificação e neutralização, tornando-os mais seguros e sustentáveis.
Segundo a companhia, além de possuir rápida biodegradabilidade, aumenta em até 3% o rendimento do combustível. Trata-se de ácido orgânico forte, inodoro, livre de compostos voláteis e de cloro, substituto para produtos químicos mais agressivos, como ácidos sulfúrico e fosfórico, usados em diversas etapas da produção do biocombustível.
A solução pode ser utilizada na transformação do óleo – processos de esterificação e transesterificação –, na neutralização do biodiesel bruto e glicerina, e na separação de sabão para segregar ácidos graxos. Além disso a possibilidade de utilização de matérias-primas residuais, como sebo bovino e óleo de cozinha na produção do biodiesel, e o processamento mais eficiente com este produto, garante economia de custos, conforme a Basf, com redução em até 75% das emissões de gases de efeito estufa em comparação com a produção convencional.