A empresa ainda nem vende carros no Brasil – está em processo de definição de portfólio, que pode incluir modelos como o Aion S, Aion Y e o Aion GT, todos citados por Haigang em conversa com jornalistas – mas já destina R$ 120 milhões para pesquisa e desenvolvimento. A ideia é ter, no Brasil, uma área de P&D para trabalhar integrada com os engenheiros chineses. Existe um grande interesse em biocombustíveis.
Wei Haigang
Ao contrário das demais recém-chegadas chinesas a GAC não coloca a eletrificação no topo de suas prioridades. Seu CEO para o Brasil, Alex Zhou, disse que todas opções de powertrain serão ofertadas: “Nós produzimos na China carros ICE, HEV, PHEV e BEV. Planejamos oferecer todas essas tecnologias aos brasileiros”.
Alex Zhou
A princípio, naturalmente, os carros serão importados. O plano é abrir trinta concessionárias até o meio do ano e fechar 2025 com cinquenta lojas. Em paralelo está sendo desenhado o planejamento da produção local, que não deverá demorar: segundo Haigang a ideia é comprar uma fábrica pronta e colocá-la para rodar até o fim de 2026.
O local ainda não está definido, mas a GAC já mapeou oportunidades. Embora os executivos não tenham citado existe a fábrica da Toyota em Indaiatuba, SP, disponível, que está sendo descontinuada e a produção do Corolla transferida para Sorocaba, SP. Pode ser, porém, que os prazos não coincidam.