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Indústria
21/03/2018

JCB estuda novos investimentos aqui

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Foto Jornalista  Caio Bednarski

Caio Bednarski

A JCB, empresa britânica que atua no segmento de máquinas agrícolas e de construção, com mais de vinte modelos disponíveis no Brasil, já estuda novo ciclo de investimento para novas linhas de montagem, novos produtos e aumento da capacidade produtiva. José Luiz, presidente da JCB América Latina, afirmou que novas inversões virão em até cinco anos após o encerramento de ciclo de US$ 50 milhões, de 2015 a 2018, destinado a melhorias na distribuição da rede, aumento de produtividade e novos produtos.

 

“No total já investimos US$ 450 milhões no País desde quando inauguramos a fábrica, em 2012.”

 

Junto com o investimento futuro a empresa pretende nacionalizar novos produtos, tanto para o segmento agrícola como para o de construção, para aumentar sua gama e, com isso, ganhar espaço no mercado.

 

Luiz espera que o segmento de máquinas de construção cresça de 5% a 10% na América Latina este ano, pois é muito amarrado ao PIB, que tem previsão de alta na região. A JCB quer que suas vendas aumentem 20% no mesmo período.

 

Produtividade atual e exportações – A fábrica da JCB instalada em Sorocaba, SP, tem projeção de produção de aproximadamente 2 mil unidades este ano, mas sua capacidade máxima é de 10 mil máquinas/ano: “Estamos longe da capacidade máxima, infelizmente, com apenas um turno de trabalho. Mas seria possível operar em até três turnos”.

 

A unidade brasileira produz vinte dos trezentos modelos que a JCB tem em seu portfólio, separados em quatro linhas de produção. No total são 350 funcionários, no Brasil, ligados à empresa.

 

Com relação às exportações Luiz disse que metade da sua produção será embarcada para países da América Latina, com os principais destinos sendo Argentina, Chile, Panamá e Colômbia.

 

Política – Na opinião de José Luiz o processo eleitoral deste ano será menos conturbado do que o de 2014 e terá mais estabilidade — mas o número de negócios do segmento deve cair, como já aconteceu em outros anos de eleições, pois a indústria e os empresários esperam o resultado para saber qual o futuro do País.

 

Ele espera que as políticas de financiamento para fomentar a indústria ganhem força, para tornar viável o desenvolvimento da infraestrutura nacional, como a construção de estradas, portos, aeroportos e saneamento.

 

Foto: Divulgação.