São Paulo – A Argentina segue como o principal destino das exportações brasileiras de autopeças, mas os embarques, até outubro, recuaram 4,2% com relação ao mesmo período de 2017, de acordo com dados divulgados pelo Sindipeças. Foram enviados US$ 1,8 bilhão em componentes àquele país, ou 27,2% de todas as vendas externas brasileiras do setor.
Mesmo com o recuo das vendas para lá a diferença para o segundo maior destino das peças brasileiras continua confortável: os Estados Unidos compraram US$ 1,2 bilhão de janeiro a outubro, alta de 22,7% sobre igual período do ano passado – e 18,5% do total das exportações de autopeças do País.
O México foi o terceiro maior destino, com 12,2% dos embarques. As vendas para lá somaram US$ 812,7 milhões, avanço de 53,7% sobre o mesmo período de 2017.
No total as exportações brasileiras de autopeças renderam US$ 6,6 bilhões aos cofres das empresas até outubro, um avanço de 8% sobre o mesmo período de 2017. As importações alcançaram US$ 11,9 bilhões no período, 11,1% a mais do que de janeiro a outubro do ano passado.
Do lado das importações a China é a principal origem, com 13% do total das compras brasileiras – ou US$ 1,5 bilhão, alta de 19,1%. Alemanha, com US$ 1,4 bilhão e alta de 31,3%, e Estados Unidos, com US$ 1,3 bilhão e avanço de 7,6%, completam o pódio.
Resultado – O desempenho do setor de autopeças, no geral, expandiu 19,2% de janeiro a outubro. Segundo o Sindipeças “a recuperação reflete aumento da oferta de crédito, reposição de ativos, principalmente veículos pesados, e inflação e juros controlados”.
Foto: Divulgação.
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