São Paulo — A AFAC, associação das empresas fabricantes de autopeças na Argentina, também reforçou o coro, do outro lado do rio da Prata, de que são necessárias medidas federais para que suas associadas sobrevivam ao período de pandemia, que parou a produção das montadoras e arrefeceu as demandas no mercado de reposição.
Juan Cantarella, presidente da entidade, publicou no site Autoblog o parecer das empresas associadas sobre o cenário negativo provocado pela pandemia da covid-19: se antes havia projeção de produzir 5% a mais do que o volume registrado no ano passado, 350 mil unidades, o panorama atual é de “ocorrência impossível” da projeção.
“Em apenas uma semana passamos de não saber se iríamos poder produzir por causa da falta de insumos importados a não saber quando as fábricas poderão abrir novamente as suas portas”, disse o representante da associação argentina. “Em síntese enfrentamos grande incerteza a respeito da relação oferta e demanda pós-emergência sanitária.”
A situação, seguiu Cantarella, provoca no curto prazo “forte restrição de recursos líquidos”. Será fundamental, também, que o governo argentino “crie instrumentos fiscais e financeiros para mitigar os efeitos econômicos negativos produzidos pelo coronavírus”.
Foto: Divulgação.
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