São Paulo — Os funcionários da fábrica da General Motors de São José dos Campos, SP, entregaram à direção da empresa, na quarta-feira, 1º, via sindicato local, contraproposta ao pedido de lay-off na unidade.
A posição do quadro funcional é estruturada em dois pontos: o primeiro, licença remunerada por dois meses, prorrogável por mais dois, e o segundo, de acordo com o sindicato, é de lay-off com pagamento integral do salário líquido por dois meses, também prorrogável por mais dois.
A empresa, de acordo com o sindicato, deverá se pronunciar na quinta-feira, 2, a respeito dessa contraproposta.
Luiz Carlos Prates, o Mancha, presidente do sindicato local, disse que a General Motors, na condição de líder em vendas no mercado interno, “tem condições para arcar com os custos desta crise”. Ele argumentou que o pedido dos trabalhadores é viável, uma vez que a montadora deixará de recolher tributos trabalhistas no período de paralisação, o que, segundo Mancha, poderia custear os salários em sua integralidade.
Em 30 de março a empresa propôs lay-off em todas as suas fábricas locais, que envolveria parada da produção por dois meses, prorrogável por mais dois, e redução de salário de até 25% dependendo da faixa salarial.
Foto: Divulgação.
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