São Paulo – Líder no segmento B-SUV com o Renegade e no C-SUV com o Compass a Jeep não esconde qual o seu objetivo ao lançar o Commander, que competirá com os D-SUV: o lugar mais alto no pódio desta faixa de mercado. E o diretor de operações comerciais, Everton Kurdejak, quer que venha rápido: “Nos comprometemos com a liderança já no primeiro mês de produção, em outubro”.
Seu principal competidor também é nacional: o Caoa Chery Tiggo 8, produzido em Anápolis, GO. Assim como o Commander, de Goiana, PE, oferece até sete lugares e um generoso pacote de tecnologias de segurança, conectividade e direção assistida. Em julho, segundo a Fenabrave, foram licenciadas 906 unidades do modelo.
Com relação ao preço o modelo Jeep ficou um pouquinho mais salgado: parte de R$ 199 mil 990 na versão Limited com motor turboflex, enquanto o Caoa Chery começa em R$ 185 mil 890, com motor turbo somente a gasolina.
O Commander Limited abre a gama enxuta do modelo, composta ainda pelo Overland turboflex, R$ 219 mil 990, Limited turbodiesel, R$ 259 mil 990, e Overland turbodiesel, R$ 279 mil 990. Todos já de série com itens como a plataforma de conectividade Adventure Intelligence, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão com frenagem automática, detecção de ponto cego e tráfego cruzado, alerta de mudança de faixa, frenagem de emergência para pedestres, ciclistas e motociclistas, detector de fadiga, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis e o assistente de baliza.
“Por ser um modelo de categoria superior oferecemos muitos itens de conforto, tecnologia e segurança em todas as versões.”
A pré-venda do modelo foi aberta na quinta-feira, 26, com quinhentas unidades disponíveis. Kurdejak garantiu entrega de todas até 31 de outubro: “É um limite até amplo, mas quisemos fazer assim por causa da situação da indústria [da crise dos semicondutores]”.
Este contexto, aliás, prejudica as projeções da Jeep com relação ao seu mais importante lançamento de 2021: “É difícil cravar essa expectativa, pois depende da capacidade de conseguirmos entregar. Mas é altíssima”.
Muito espaço – Como a segunda e a terceira fileira de bancos do Commander são rebatíveis, são três as opções de volume do porta-malas: 233 litros com os sete assentos erguidos, 661 com apenas uma fileira rebatida e 1 mil 760 litros com apenas os assentos do motorista e do passageiro.
O Commander tem 4 m 769 de comprimento, com 2 m 794 de entreeixos. Sua largura chega a 1 m 859 e o SUV tem 1 m 682 de altura. Seus únicos opcionais são acessórios Mopar, que podem ser adicionados no momento da negociação da compra.
O motor é o turboflex é o mesmo 1.3 litro usado no Compass, que alcança 185 cv quando abastecido com etanol e 270 Nm de torque. As versões turbodiesel trazem o motor de 2 litros, com 170 cv e 380 Nm de torque. Nela está disponível também o 4×4.
De igual ao seu homônimo produzido pela Stellantis na China o Commander tem apenas o nome, garantiu Márcio Henrique Tonani, diretor de desenvolvimento de produto. Segundo ele o Commander chinês é maior e oferece outros atributos: “São carros completamente diferentes. Aqui foi pensado e dimensionado para atender ao mercado brasileiro e da América Latina”.
Nós próximos meses o Commander deverá começar a chegar a outros mercados da região, cumprindo cronograma previamente estabelecido. A prioridade, porém, é abastecer o mercado nacional.
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