São Paulo — Presente no Brasil desde 2011, com produção local desde 2013, a DAF planeja mais um passo importante para o crescimento de sua operação no País: começar a exportar caminhões produzidos em Ponta Grossa, PR, para outros mercados da América Latina, que hoje são abastecidos com veículos produzidos na Europa.
Lance Walters, presidente da DAF no Brasil, contou em entrevista a AutoData que o início da operação não deverá demorar: "Vemos esse avanço como o próximo passo para nossa evolução na região. Não é um plano de longo prazo, pois acredito que começaremos a exportar em doze a dezoito meses".
A empresa pode começar a exportar seus caminhões a partir do ano que vem, em um prazo otimista, mas Walters lembrou que esse avanço dependerá da demanda dos outros países, que por facilidades logísticas comprariam os caminhões do Brasil, mas outros fatores, como o câmbio, geram impacto nesta conta.
A mira foi apontada para outros mercados da região no momento em que a DAF bateu seu recorde de produção no País apenas com o volume de janeiro a setembro e fechará 2021 com seu maior número de veículos produzidos localmente, com incremento de 40% a 60% sobre os volumes de 2020.
Para 2022 a expectativa é de um novo recorde, com crescimento de 30% a 40% nas vendas. Para acompanhar a forte expansão de 2021 e a projeção para o ano que vem a empresa está ampliando sua rede de concessionárias, que chegará em dezembro com pelo menos 54 pontos de venda e que poderão chegar a 69 em 2022.
Sem revelar números para o mercado de caminhões no ano que vem Walters disse que a demanda continuará aquecida e que o tamanho da expansão dependerá da capacidade de produzir da indústria, afetada pela crise dos semicondutores e também pelo descompasso na cadeia de fornecimento de outros componentes.
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