São Paulo — As vendas de veículos importados pelas associadas da Abeifa fecharam o primeiro bimestre com queda de 36,8%, comparado com igual período de 2021, somando 2 mil 435 unidades.
Considerado apenas fevereiro foram vendidos 1,2 mil automóveis, queda de 34,9% sobre o mesmo mês do ano passado. Ante janeiro houve queda de 2,7%.
João Oliveira, presidente da Abeifa, relatou alguns fatores que impedem o aumento das vendas das onze marcas associadas: desabastecimento de insumos, inflação, maior rigidez no financiamento de veículos e, agora, a guerra da Ucrânia, que também poderá criar impacto sobre o desempenho.
Mas o executivo viu um ponto positivo ao longo do primeiro bimestre do ano, na forma do fortalecimento do real perante ao dólar, o que ajudou na estabilização de preços dos carros, gerando maior tranquilidade para os consumidores.
No primeiro bimestre a Europa respondeu por 46,5% do volume importado e vendido no País pelas associadas da Abeifa, seguida pela Ásia com 37,4% e pelo Mercosul com 12,6%.
Mesmo com o cenário complicado a expectativa da entidade é de uma recuperação a partir de março, mês que funciona como indicador de como será o resto do ano. Oliveira projetou vendas até 2% maiores em 2022, ou um empate na comparação com 2021.
Segmento verde — As vendas de veículos elétricos e híbridos somaram 1 mil 453 unidades no bimestre, alta de 46,2% na comparação com igual período do ano passado. Com esse volume as marcas associadas à Abeifa garantiram 24,2% do mercado total, que chegou a 4,5 mil unidades no período.