São Paulo – Adquirida no ano passado pelo fundo investidor Atlante a Syonet, especializada no desenvolvimento de sistemas de CRM usados por diversas concessionárias, trabalha na expansão de seus negócios para cumprir o objetivo dos investidores na sua aquisição: vender a empresa por um preço maior. O primeiro passo foi dado: sua expansão para fora do Brasil.
Caio Nascimbeni, CEO que assumiu o cargo após a aquisição, anunciou o lançamento de uma operação no México: “Começamos os negócios no mercado mexicano com três clientes, sendo que um deles é o grupo concessionário Continental, que possui dezesseis lojas e que pode ser considerado de porte grande”.
A expectativa é de que o negócio amadureça e avance para outros grupos concessionários no México nos próximos três anos. A médio prazo outros países da América Latina estão no radar da Syonet, mas como são mercados menores, com volume menor de concessionárias, a empresa buscará parceiros locais, sem instalar subsidiária no país e usando a estrutura no Brasil para tocar as operações nessas regiões.
No Brasil a Syonet também pretende avançar, ainda que o seu sistema de CRM, geração de leads, dentre outras funções, já seja usado por cerca de metade das 5,2 mil concessionárias que vendem automóveis e comerciais leves, volume que lhe garante a liderança do segmento. Para isto a empresa pretende melhorar a experiência dos clientes que usam o seu sistema, entregando uma ferramenta fácil de usar e que seja o mais completa possível.
Dessa forma a Syonet está investindo na contratação de profissionais para acelerar o desenvolvimento de novas funções e realizar as melhorias na plataforma que é utilizada pelos clientes. A intenção é ampliar suas equipes internas e que elas trabalhem de forma integrada, impulsionando os desenvolvimentos relacionados a tecnologia e inteligência artificial, por exemplo.
Um dos fatores que despertou interesse do grupo de investidores pela Syonet foi o potencial de crescimento da empresa, que projeta para 2024 uma alta de 30% no faturamento sobre 2023, chegando a R$ 60 milhões. O grupo também identificou mercado potencial enorme fora do Brasil, que pode chegar a R$ 1 bilhão e, por isto, a decisão de avançar com a operação para outros mercados do México para baixo.