São Paulo – Na presença de Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que simbolizou a iniciativa, a Stellantis iniciou a substituição da gasolina por etanol no primeiro abastecimento dos veículos flex produzidos no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco. Sairão de linha com etanol no tanque os Jeep Renegade, Compass e Commander e a Fiat Toro com motores T270.
Segundo o presidente da Stellantis, Emanuelle Cappellano, em 2025 a medida passará a ser adotada também nas fábricas de Betim, MG, e Porto Real, RJ. Somente com a mudança do combustível em Goiana deixarão de ser emitidas 2,1 mil toneladas de CO2, uma redução de 87% nas emissões.
“Ao abastecer o veículo na fábrica com etanol a Stellantis está contribuindo para neutralizar as emissões de gases de efeito estufa nas unidades industriais e na cadeia de valor. A nossa meta vai além da fabricação dos veículos e envolve todo o ciclo de vida, desde as matérias-primas até o fim de vida do veículo.”
Imposto para elétricos
Ao fim do evento e animado por jornalistas Alckmin afirmou que o governo está avaliando o retorno antecipado dos 35% do imposto de importação para veículos híbridos e elétricos. No fim do ano passado foi divulgado um cronograma: no caso dos elétricos a alíquota passou de zero para 10% em janeiro, para 18% em julho, e subirá para 25% em julho de 2025 e para 35% em julho de 2026. Para os híbridos o imposto foi para 12% em janeiro, para 25% em julho, e segue para 30% em julho de 2025 e alcança 35% em julho de 2026. Para os híbridos plug-in a sequência é 12% em janeiro, 20% em julho, 28% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026.
Mas a Anfavea pediu a antecipação dos 35%, para todos os importados eletrificados, o mais rápido possível. O anúncio foi feito pelo presidente Márcio de Lima Leite durante o Congresso AutoData revisão das Perspectivas 2024, diante do aumento das importações.
Segundo Alckmin “estão valendo as regras” anunciadas no fim do ano passado. Ele ainda lembrou que existem cotas com alíquota zero para os importadores com plano de produção local. O ministro completou que o pleito da Anfavea “será analisado”.