São Bernardo do Campo, SP – A Toyota elevou em 16% a quantidade de peças e componentes nacionalizados para a décima-segunda geração do Corolla, na comparação com a anterior. De acordo com Celso Simomura, vice-presidente de compras e engenharia, são mais de 1,3 mil part numbers para as versões 2.0 flex e 1.8 híbrido flex, fornecidos por 116 empresas – 8% mais –, das quais quinze desenvolvidas para esta nova geração.
A base majoritária está em São Paulo, onde fica a fábrica de Indaiatuba: são 97 fornecedores, dos quais seis estão em Sorocaba, no parque situado próximo à unidade fabril do Etios e do Yaris. Oito fornecedores estão em Minas Gerais, três no Paraná, outros três no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Ainda há três fornecedores em Manaus, AM, de componentes eletrônicos.
Edscha, Galutti, Itaesbra, Mubea, Nichibras, Eberspacher, Vuteq, Sika, Autometal, S Riko, Keko, Kitoplastic, MC Gard, Alux e Idemitsu são os novatos da base de fornecedores do Corolla.
A produção do motor em Porto Feliz, SP, demandou doze novos fornecedores: a Aisin fornece o alojamento dos comandos do cabeçote, o coletor de admissão, a tampa da corrente de sincronismo e a bomba de óleo. A Barossi é fornecedora da vareta do nível de óleo e do cárter e a Benteler produz o coletor de escapamento. A Bosch fornece a bomba de vácuo, a Cestari as capas das bronzinas e a Dana a junta do coletor de escapamento.
Os pistões e as válvulas de escapamento ficaram a cargo da FM, a Freudenberg-NOK produz a junta da entrada de água e a GKN fabrica a coroa e o eixo da bomba de óleo e a coroa da árvore de manivelas. A mangueira de água é feita pela HBA e a Mahle fornece o comando de admissão, de escapamentos, a tampa de válvulas e os pinos de pistão. E a Schaeffler é a fabricante do tucho hidráulico e do balancim das válvulas.
Simomura ressaltou, porém, que mesmo com a integração de novas peças e fornecedores e a nacionalização do motor 2.0 o índice de localização da versão a combustão não se alterou: ficou na casa dos 70%. No caso do híbrido chega a cerca de 60%: “Muitos componentes, em especial eletrônicos, ainda precisam ser importados”.
Próximo à fábrica de Indaiatuba instalou-se a Vuteq IDT Ideal Logistics, que será a responsável pela logística e também pela montagem de alguns componentes como para-brisa e o sequenciamento dos bancos. Segundo Simomura a iniciativa gerou oitenta novos empregos na região.
Fotos: Divulgação.
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