São Paulo – Após apresentar o e-tron a Audi anunciou que importará mais um modelo elétrico ainda em 2020: será o e-tron sportback, previsto para desembarcar no mercado brasileiro até dezembro. O anúncio foi feito em apresentação virtual pelo CEO Johannes Roscheck, que disse já ter revisado a sua projeção inicial de vendas para o SUV, o primeiro veículo elétrico Audi no Brasil.
“Revisaremos, também, nossas projeções para o e-tron quando o mercado voltar ao normal. Agora não é possível projetar o volume de vendas que esperamos”.
Segundo Roschek a alta do dólar trará impactos para os planos que envolvem o modelo e toda a operação da Audi no País.
O e-tron é mais do que o primeiro veículo 100% elétrico no País: representa, segundo o executivo, uma nova era de sustentabilidade da empresa, que busca ser neutra em carbono até 2050 e tem como um dos pilares uma ofensiva no segmento elétrico.
A Audi também atuará em outros campos, como zerar as emissões de suas fábricas, o que já fez em sua unidade de Bruxelas, Bélgica, responsável pela produção das duas versões do e-tron: “Também queremos avançar na cadeia de fornecimento para que ela impacte cada vez menos o meio ambiente”.
No Brasil a empresa instalou 264 painéis solares fotovoltáicos que serão responsáveis por gerar cerca de 31% de toda energia elétrica que as áreas administrativas consomem durante um ano, deixando de emitir 17 toneladas de CO2 por ano. Concessionários também estão sendo incentivados a adotar a tecnologia em suas revendas, o que já aconteceu na unidade de Santos, SP, a primeira a trabalhar com energia 100% limpa.
O e-tron já é comercializado por catorze concessionárias, selecionadas para atender as clientes interessados dotadas de especialistas treinados. Segundo o CEO o primeiro lote do modelo chegará nos próximos dias e as entregas das unidades vendidas durante a pré-venda serão feitas seguindo todas as normas de segurança, para não deixar os clientes esperando.
O SUV tem dois motores elétricos que geram 408 cv de potência e o conjunto de baterias de íon de lítio garantem autonomia de até 436 quilômetros. O tempo de recarga depende da potência da rede elétrica disponível, mas em uma estação ultra rápida carrega-se 80% das baterias em 30 minutos.
A lista de equipamentos conta com sistema de recuperação de energia por meio de frenagem e desacelerações, gerenciamento térmico da bateria, retrovisores virtuais que usam câmaras para reproduzir imagens externas, visão noturna, teto solar panorâmico, sete modos de condução e kit multimídia com duas telas sensíveis ao toque.
O modelo tem, aqui duas versões: Performance e Performance Black, com preços de R$ 500 mil e R$ 540 mil — durante o lançamento os preços serão de R$ 460 mil e R$ 500 mil, respectivamente. A garantia é de quatro anos para o veículo e de oito anos para as baterias.
Fotos: Divulgação.
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