São Paulo – A Volkswagen inaugurou na sexta-feira, 4, sua nova linha de pintura em General Pacheco, Argentina, projeto que consumiu US$ 200 milhões em investimento e mais de dois anos e meio de obras. A cerimônia contou com a presença do presidente Alberto Fernández, do presidente da VW América Latina, Pablo Di Si, e do presidente do Grupo VW Argentina, Thomas Owsianski.
Segundo a companhia esta é uma das linhas de pintura mais modernas do grupo, com 2,5 mil metros de transportadores, 68 robôs, limpeza eletrostática robotizada, sistema de aquecimento com forno regenerativo de alto rendimento, medição de espessuras por ultrassom, aplicação automatizada de cera quente por indução e forno intermediário de desumidificação. Seu sistema, à base de água, reduz em 75% o consumo de energia e em 85% o de água, nos cálculos da Volkswagen.
Passarão pela nova linha a picape Amarok e o SUV Taos, próximo grande lançamento da Volkswagen na região. Pablo Di Si disse que a companhia conclui investimento de US$ 1 bilhão na Argentina, dos quais US$ 650 milhões aplicados em Pacheco para instalar, também, a nova plataforma MQB.
Ao lado de Fernández ele destacou os esforços do governo argentino, que coloca a indústria automotiva como ponto estratégico na política industrial local: “A cada emprego gerado em uma fábrica são criados mais dez na cadeia, em concessionárias, fornecedores, empresas de logística e serviços etc”.
Para construir a linha a VW empregou seiscentas pessoas, 71 fornecedores de material de construção e instalações. Consumiu 2,4 mi toneladas de aço e 7,9 mil m³ de concreto, que formam uma estrutura de 182 metros de comprimento, 50 m de largura e 24 m de altura.
Mais do que abastecer o mercado local General Pacheco tem forte viés exportador: segundo Owsianski mais de 60% da produção do Taos terá outros mercados como destino. Em Córdoba há a montagem de caixas de transmissão com foco em exportação.
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