São Paulo – Soluções desenvolvidas por equipes nacionais, que ajudaram na grande transformação que as linhas da General Motors em São Caetano do Sul, SP, vem passando para produzir a nova geração da picape Montana, serão aplicados em outras unidades GM ao redor do mundo. Uma delas é o ATU, pequeno rebocador autônomo que começará a operar na unidade em breve e que seguirá rotas do estoque até a linha de montagem.
O projeto, considerado de baixo custo, envolve rotas traçadas no chão da fábrica que serão seguidas pelo ATU, uma espécie de rebocador sem motorista. Ele buscará peças e componentes no estoque e as levarão para as linhas. Seu desenvolvimento está bastante alinhado com o foco da GM no mundo, segundo a Penélope Barboza Ciasca, gerente sênior de material handling: discutir e desenvolver veículos autônomos.
"Estamos começando a exportar essa tecnologia para outras fábricas da GM. É uma inovação nacional que será usada em outras unidades da região e também em outros continentes".
Outra tecnologia será adotada no dia a dia da área de manuseio em São Caetano do Sul, mas essa não é um desenvolvimento interno. Trata-se dos novos manipuladores responsáveis por movimentar os motores que abastecem as linhas de montagem, com sistema que simula cenário sem gravidade, para que os colaboradores não precisem de força física para realizar esse trabalho.
Os avanços na área de manuseio fazem parte de investimento de R$ 10 bilhões que a GM fará nas fábricas instaladas em São Paulo até 2024.
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