São Caetano do Sul, SP – Ao contrário de Toyota e Volkswagen, duas companhias que recentemente anunciaram investimentos bilionários no Estado de São Paulo, os R$ 5,5 bilhões aplicados pela General Motors em suas operações paulistas não têm, ainda, reforço de valores de créditos de ICMS retidos pelo Estado.
Para as duas montadoras o governo liberou R$ 1 bilhão, por meio do Programa ProVeículo, que permite utilizar os créditos acumulados em projetos de investimentos para modernização e ampliação de plantas industriais, construção de novas fábricas, desenvolvimento de novos produtos e ampliação dos negócios no Estado. Embora o valor anunciado pela GM tenha exatamente esta destinação, segundo ela informou, nada ainda foi liberado.
De acordo com o seu presidente para a América do Sul, Santiago Chamorro, discussões estão em andamento: “Estamos em discussão com o governo, mas foi positiva a sinalização do governador [Tarcísio de Freitas] de que haverá calendário ativo para a devolução desses valores”.
Assim como na Volkswagen, no fim de agosto, o governador afirmou em seu discurso na cerimônia de anúncio dos investimentos da GM, em São Caetano do Sul, SP, que o governo deverá acelerar a devolução dos créditos e prometeu um calendário para que as empresas possam ter previsibilidade, sem dar mais pormenores.