José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, costuma ter bons informantes institucionais mas nem sempre guarda as boas notícias só para si: disse a quem quis ouvir, durante seu encontro bimestral com jornalistas, na quinta-feira, 3, que havia clima para que o Rota 2030 fosse, afinal, assinado na sexta-feira, 4 — “Caso não seja possível, contudo, a expectativa é que a assinatura não passe da semana que vem”. Sua fonte era de primeira qualidade, na pessoa de Igor Calvet, secretário de desenvolvimento e competitividade industrial do MDIC, com quem conversara pela manhã.
Como preâmbulo para os finalmente estava marcada reunião de técnicos da Casa Civil com os do Ministério para a tarde daquele dia para definir, finalmente, os parâmetros para P&D, contou Gandini.Ninguém teve a delicadeza de confirmá-la mas sempre existe a agenda do presidente da República, oficial e pública, para contar qual o caminho das pedras: reunião, às 16h30, do presidente com os ministros do MDIC, da Casa Civil e da Fazenda com todos os seus técnicos.
Pormenores da reunião não foram divulgados. Como seu caráter era de reunião interna de governo não teve a participação de dirigentes das entidades ligadas ao setor automotivo — como destacou o presidente Antônio Megale, da Fazenda: “Foi uma reunião intra-governo e nada nos foi comunicado”.
Pelo menos até as 19h00.
Elétricos com vida definida no Rota 2030
Segundo as informações de Gandini o IPI para veículos elétricos cairá dos atuais 25% para uma faixa de 7% a 18%, dependendo da motorização, mas sem esclarecimentos sobre como funcionaria o escalonamento. Com relação aos híbridos não haveria mudanças e a sua importação continuaria pagando 25%.
O executivo também lembrou que os elétricos têm isenção do Imposto de Importação. Os híbridos pagam de 2% a 7% desse imposto, que é de 35% para os demais veículos.
Foto: Divulgação
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