Este é o objetivo considerando todas as operações globais. No Brasil 40% das posições de liderança são ocupadas pelas mulheres
São José dos Pinhais, PR – Hoje, na Renault do Brasil, 15% dos 6 mil funcionários são mulheres, ou seja, novecentos deles. Ao colocar uma lupa nos cargos de gestão este porcentual vai a 21%. Se for feito um recorte no chão de fábrica, olhando desde as operadoras às gerentes, 16% são mulheres. E no comitê de gestão das fábricas, formado por 25 diretores e gerentes que tomam as decisões que impactam as linhas de produção, há 40% de representatividade feminina.
Em 2022 todos do fizeram letramento em diversidade e inclusão. Uma consultoria contratada pelo RH ministrou a orientação. Nas chamadas aéreas de suporte, como TI, financeiro e comunicação, o total de mulheres, desde a estagiária até a diretora, chega a 29%.
No Grupo Renault o plano é chegar com 30% de mulheres em funções chave em 2030, 35% em 2035 e 50% em 2050. Hoje 21% dos cargos de gestão são femininos, lembrou Fernanda Stocco, chefe da área de comunicação para diversidade e inclusão.
“Precisamos ganhar nove pontos porcentuais em sete anos. Por isto existe um comitê de diversidade e inclusão. Temos metas e ações. Não dá para chegar em 2030 e dizer que não foi possível.”
Quanto à equidade salarial ainda existe diferença dos salários de homens e os das mulheres, atualmente de 2%, mas até 2025 a meta é eliminar esta diferença.