São Paulo – Os principais executivos de montadoras brasileiras se reuniram na tarde de quinta-feira, 12, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além do ministro da Casa Civil Rui Costa, para discutir o papel do Brasil na transição para a eletrificação. Ao chefe do Executivo foi apresentado o potencial que os biocombustíveis, aliados ao motor elétrico, têm na transição da indústria.
Lula chamou o híbrido flex, uma das soluções apresentadas, de “carro bioelétrico”. Segundo publicou na rede social X, o antigo Twitter, é uma “tecnologia que só o Brasil tem no mundo e que combina a possibilidade do uso do etanol e dos carros elétricos”.
Os executivos presentes participam do MBCBrasil, Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil, uma coalizão que envolve fabricantes de veículos, fornecedores, empresas do setor de bioenergia, entidades de tecnologia e engenharia e sindicatos. Christopher Podgorski, CEO da Scania América Latina, Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul, Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil, e Stella Li, presidente da BYD América Latina, foram alguns dos representantes da indústria automotiva.
Na reunião, segundo o MBCBrasil informou em nota, os representantes parabenizaram o governo pelos avanços recentes, como a aprovação do Programa Combustível do Futuro pela Câmara dos Deputados. Consideram “ser fundamental a adoção de todas as rotas tecnológicas de baixo carbono disponíveis não discriminando ou privilegiando tecnologias específicas, para uma mobilidade sustentável econômica, social e ambientalmente”.
Na semana que vem será apresentado o estudo Trajetórias Tecnológicas mais Eficientes para a Descarbonização da Mobilidade, elaborado pela LCA Consultoria e MTempo Capital, que trata dos impactos socioeconômicos da transição energética do setor de transporte brasileiro.