Apesar da queda de 7% no acumulado, reação de mercados compradores têm gerado maiores pedidos
São Paulo – As exportações de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus brasileiros têm reagido e, em outubro, foi registrado o quarto mês consecutivo de crescimento. Além disto estes 44 mil veículos compõem o maior volume de 2024. Os dados foram apresentados durante balanço do setor pela Anfavea na quarta-feira, 6.
Apesar da reação de outubro, em que a exportação ficou 4,6% acima das 41,6 mil unidades de setembro e 39,2% maiores do que as 31,3 mil do mesmo mês do ano passado, no acumulado do ano as 327,8 mil unidades exportadas estão 7,4% aquém do período janeiro-outubro de 2023, que registrou 354,2 mil unidades. Estão abaixo também do volume de 2022, 406,3 mil unidades.
De acordo com o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, há a perspectiva de que essa diferença continue diminuindo pois, além de esta melhora ter sido notada ao longo do segundo semestre, houve reação nos mercados internos dos principais clientes do Brasil, a exemplo de Colômbia, Chile, Argentina, Equador e México: “Só na Colômbia, por exemplo, o mercado cresceu 34% em outubro”.
Tanto que, em julho, quando a Anfavea revisou suas projeções, esperava queda de 20,8% nos embarques, para 320 mil, número que já foi superado.
Em termos de valores obtidos, de US$ 1 bilhão 165 mil em outubro, houve incremento de 12,7% com relação a setembro, em que entraram US$ 1 bilhão 33 mil, e de 32,6% frente ao mesmo mês em 2023, com registro de US$ 878 milhões.
No acumulado do ano os US$ 8 bilhões 983 mil ainda estão 4,8% abaixo dos dez meses do ano passado. No entanto estão acima das cifras de 2022, de US$ 8 bilhões 649 mil, e de 2021, de US$ 6 bilhões 195 mil.