São Paulo – Ao comercializar, em julho, 4 mil 457 máquinas agrícolas e rodoviárias as fabricantes brasileiras conseguiram, enfim, reverter a curva descendente do primeiro semestre e retomar o crescimento. De acordo com dados divulgados pela Anfavea na segunda-feira, 6, as vendas expandiram 2,4% de janeiro a julho na comparação com igual período de 2017, somando 24 mil 627 unidades.
“Há meses dizia que a curva de vendas do setor mudaria e agora mudou”, disse Antonio Megale, presidente da Anfavea, em entrevista coletiva à imprensa. “Nossa projeção é de crescimento de 7% nas vendas internas.”
O volume vendido em julho representa avanço de 27,7% sobre igual mês de 2017, mas recuo de 3,5% na comparação com junho. Nada, porém, que mexa com a expectativa otimista da indústria para o ano. Alfredo Miguel Neto, vice-presidente da entidade e porta-voz para o setor de máquinas agrícolas, lembrou que a safra brasileira, grande e rentável, faz a indústria projetar boas vendas no futuro:
“Falta investir em infraestrutura. Se mesmo com essa estrutura débil conseguimos bons resultados imagine-se com estradas melhores”.
A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias alcançou 33,6 mil unidades de janeiro a julho, um avanço de 1,1% sobre os primeiros sete meses de 2017. No mês passado saíram das linhas de montagem 6,7 mil unidades, alta de 23,8% sobre igual mês do ano passado e de 26,5% sobre junho.
As exportações cresceram 2% no acumulado do ano, para 7,4 mil unidades: em julho foram embarcadas 1,2 mil máquinas agrícolas e rodoviárias, 4,1% a menos do que em julho do ano passado e 13,7% a mais do que em junho.
Foto: Divulgação.
Notícias Relacionadas
Últimas notícias