São Paulo – Dos 264,1 mil veículos exportados pelas fábricas brasileiras de janeiro a julho, 149 mil tiveram como destino o mercado argentino – ou 55% do total. Como os embarques para aquele país recuaram 51%, ritmo mais acelerado do que a queda de 38,4% nas exportações totais, a participação do principal cliente dos carros brasileiros caiu 20 pontos porcentuais, reduzindo sua relevância na pauta brasileira de exportação de veículos.
Os dados são da Anfavea e foram divulgados na terça-feira, 6, em seu balanço mensal. Outros mercados ganharam participação nesse período, apesar dos volumes ainda pequenos: para a Colômbia as exportações triplicaram e chegaram a 30,1 mil unidades, ou 11% do total dos embarques – há um ano essas vendas representavam 3% do total.
Ao México, país com o qual o livre-comércio entrou em vigor, as exportações cresceram 50% no janeiro a julho, para 38,7 mil unidades. É o segundo mercado mais relevante para as exportações brasileiras, com 14% dos embarques – há um ano era 6%.
Os esforços das montadoras em diversificar os destinos das vendas externas começaram a aparecer em julho, quando foram embarcados 42,1 mil veículos, 4,2% a mais do que em junho. Comparadas com julho do ano passado, porém, as exportações caíram 15,3%.
Em valores o saldo também ficou negativo na comparação anual, com US$ 909,5 milhões de receita em julho – 26,8% abaixo de julho do ano passado mas 10% acima de junho. No ano as fabricantes faturaram US$ 5,9 bilhões com as vendas externas, 38,1% a menos do no janeiro-julho de 2018.
Foto: José fernando Ogura/ANPr.
Notícias Relacionadas
Últimas notícias