São Paulo — A Caoa Chery demitiu no começo de julho 58 funcionários da fábrica de Jacareí, SP, que estavam em regime de layoff desde março. O quadro representa a parcela de 10% considerada excedente pela montadora diante da baixa demanda do mercado. Havia a expectativa em torno da manutenção do pessoal com a retomada das vendas, o que não aconteceu.
A montadora anunciou as demissões em março alegando ajustes ao volume de vendas menor projetado para o ano por causa da pandemia da covid-19. Poucos dias depois voltou atrás e acordou, com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a abertura de layoff para este contingente durante três meses.
A informação foi confirmada à reportagem da Agência AutoData tanto pelo entidade de classe quanto pela empresa. Por meio de nota sua direção disse que a queda da produção "inviabilizou o aproveitamento dessa mão de obra no término do período do layoff, tendo sido efetivados os desligamentos em 1º de julho, conforme acordado previamente".
Em Jacareí são produzidos os modelos Tiggo 2, Arrizo 5 e Arrizo 6, sedã médio lançado em junho. O funcionários demitidos trabalhavam na produção destes veículos e também na área de motores, que diminuída em função de processo de importação de componentes da matriz instalada na China, que substituiu partes com produção local.
Com o anúncio a Caoa Chery entra na lista de companhias que iniciaram ajustes de produção, junto com Nissan e Renault. A Volkswagen abriu negociações com o sindicato.
Texto atualizado às 21:20
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