São Paulo – Acrescentar mais itens de segurança, conforto e aumentar e tecnologia embarcada na nova geração do Creta elevou, também, o uso de semicondutores e outros componentes eletrônicos na produção do modelo na fábrica da Hyundai, em Piracicaba, SP. Em um momento em que as peças estão cada vez mais raras no mercado, um planejamento especial precisou ser feito.
“Conseguimos antecipar os pedidos com a equipe global de compras por causa do lançamento do Creta, garantindo mais peças para a fábrica de Piracicaba para atender à demanda local”, disse o vice-presidente Ricardo Martins. “Até agora não visualizamos nenhum tipo de problema para produzir”.
É um cenário que garante abastecimento ao menos para as próximas semanas. Diariamente as equipes globais de compra se reúnem para definir as demandas e necessidades mais importantes. Foi o caso do lançamento do SUV Creta no Brasil, tratado como uma das prioridades pela Hyundai, o que demandou atenção especial para a operação.
Caso a situação mude e semicondutores comecem a faltar a empresa, segundo o executivo, adotará sistema flexível de produção, de acordo com o nível de componentes disponível, o que já fez durante esse ano e que permitiu paradas menores na comparação com outras empresas.
O novo Creta manteve o índice de nacionalização acima de 60% e aumentou o volume de peças que recebe dos fornecedores locais, que já atendiam a geração anterior: "Por causa do uso maior de componentes nós elevamos a lista de peças que compramos de alguns fornecedores que foram selecionados para nos atender".
A produção do Creta representará 35% do total anual produzido pela Hyundai, com o HB20 ficando com 65%. A empresa confirmou que não atingirá o limite de sua capacidade produtiva, 210 mil unidades, este ano por causa da falta de semicondutores e de componentes eletrônicos no mercado.
Fotos: Divulgação.