São Paulo – Saíram das linhas de montagem 206 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus em novembro, o melhor resultado mensal do ano. Superou em 15,1% o volume de outubro, mas ficou 13,5% abaixo da produção de novembro do ano passado, quando a indústria ensaiava recuperação dos volumes, interrompida pela crise de abastecimento que perdurou durante todo o 2021.
“Apesar das dificuldades as empresas conseguiram completar os veículos que estavam parados nos pátios e registramos um bom desempenho”, disse Luiz Carlos Moraes, em coletiva à imprensa, por videoconferência, na segunda-feira 6. “Com os resultados de outubro e novembro alcançamos uma média de 190 mil unidades produzidas por mês, que está dentro das nossas projeções para o ano”.
Em outubro a associação divulgou uma correção nas projeções que definia um intervalo de crescimento de 6% a 10% na comparação com os volumes de 2020. Para o cenário mais positivo a estimativa era de média de 190 mil veículos produzidos no último trimestre.
De janeiro a novembro foram produzidos 2 milhões 37 mil 650 veículos, crescimento de 12,9% sobre o resultado do mesmo período do ano passado. A projeção mais otimista da Anfavea indica 2 milhões 219 mil unidades produzidas – em dezembro teriam que ser produzidos, portanto, 182 mil veículos para alcança-la.
“Seguimos com problemas de abastecimento. As montadoras estão fazendo esforços para ter a maior produção possível e tem empresas planejando férias coletivas, com olhos na situação da cadeia logística. Mas não conseguimos estimar qual será o tamanho da produção em dezembro”.
O nível de emprego se manteve estável de outubro para novembro, com 102,6 mil trabalhadores. São 1,1 mil postos de trabalho a mais do que em novembro do ano passado.
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