São Paulo – Estudo conduzido pela Secap, Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, órgão do Ministério da Economia, indica que a elevação da concessão de subsídios a setores da economia brasileira comprometeu a arrecadação federal e não compensou o gasto direto — ou seja: não ampliou a arrecadação de impostos pelo governo.
Todos os subsídios financeiros, creditícios e tributários do governo federal cresceram ano a ano de 2013 até 2015, quando somaram 6,7% do PIB, Produto Interno Bruto. A partir deste ano a administração federal reverteu a política, ajustando esses benefícios – que, em 2018, representaram 4,6% do PIB.
O estudo comparou ações semelhantes promovidas por outros países, como Canadá e Austrália. Nestes o aumento de subsídios trouxe ampliação na receita federal, ao contrário do Brasil, que apresentou combinação de aumento de gastos tributários e redução da arrecadação com relação ao PIB – além de forte aumento na despesa.
Por essas razões o governo brasileiro adotou, nos últimos anos, política oposta e passou a reduzir os subsídios a setores industriais e de serviços.
Veja a íntegra do estudo aqui.
Foto: Divulgação.
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