AutoData - Ford traz, da China, SUV Territory para Brasil e Argentina
Montadora
07/08/2019

Ford traz, da China, SUV Territory para Brasil e Argentina

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Foto Jornalista  André Barros

André Barros

São Paulo – Será importado da China, a princípio, o SUV Territory que a Ford começará a vender no Brasil e na Argentina a partir de 2020. O presidente para a América do Sul, Lyle Watters, anunciou o modelo que incrementará o portfólio da companhia na quarta-feira, 7, em São Paulo, trazendo diversas inovações tecnológicas para o consumidor local – algumas já presentes em modelos da concorrência.

 

Apresentado ao público brasileiro no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo no ano passado o Territory é um SUV das dimensões do Jeep Compass, que deverá ser seu principal concorrente. Desde o fim do ano passado a engenharia brasileira trabalha em adaptações para tropicalizar o modelo, que, apesar de vir importado, será feito “sob medida para o consumidor do Brasil e da Argentina”.

 

“A primeira aparição pública do Territory será no mês que vem, durante o Rock in Rio, festival de música do qual a Ford é patrocinadora oficial”.

 

Nem Watters nem Rogelio Golfarb, seu vice-presidente de assuntos corporativos, comunicação e estratégia, forneceram muitos pormenores sobre as especificações do Territory, que pode nem ter opção de motorização flex fuel nessa primeira etapa. Golfarb confirmou, porém, que terá um modem integrado que permitirá conexão à internet – além de outras tecnologias, como uma câmara 360 graus com tecnologia que permite visualizar o carro de cima, chamada de olho de pássaro, e o Apple Carplay acessível sem cabos.

 

Próximo passo – A importação do Territory da China, a primeira de um modelo de uma montadora não originária daquele  país, é considerada pela Ford o primeiro passo da introdução do modelo na América do Sul. Embora nenhum executivo confirme a produção no Brasil, ou na Argentina — esta com maior possibilidade –, não está descartada. Não há prazo para isso.

 

Watters afirmou existir grande potencial de crescimento de ambos os mercados, cada um com suas razões. Do Brasil citou a reforma da Previdência, aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados, e a liberação de parcela do FGTS pelo governo, que, na sua opinião, ajudará a movimentar a economia. Do lado argentino lembrou do plano de descontos promovido pelo governo, prorrogado até o fim do mês.

 

O presidente da Ford demonstrou satisfação também com a aprovação do acordo de livre-comércio do Mercosul com a União Europeia: “Seu desenho, feito para ser inserido de maneira gradual, permitirá ao Brasil e à Argentina mudarem sua relação com o mundo, mas demandará intenso trabalho para elevar a competitividade”.

 

Foto: Divulgação.