São Paulo – Dos 132,8 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus licenciados em junho, em torno de 30 mil foram veículos comercializados em abril e maio e não emplacados por causa do fechamento dos Detran durante a fase inicial da pandemia. A estimativa foi divulgada por Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, na segunda-feira, 6, com base em um levantamento conduzido em parceria com a Fenabrave.
De toda forma, a estatística oficial indica aumento de 113,6% nos emplacamentos de maio para junho e queda de 40,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados do semestre apresentam uma visão menos deturpada: recuo de 38,2%, para 808,8 mil veículos licenciados – caminhando para a projeção de queda de 40% nas vendas feita pela Anfavea no mês passado.
“Ao analisar o resultado por Estado conseguimos enxergar um pouco do fator represamento. São Paulo, por exemplo, emplacou 45,3 mil unidades no mês passado”.
A média diária caiu das 11,2 mil unidades em fevereiro para 6,3 mil no mês passado. Tirado o efeito do represamento, foram 4,9 mil emplacamentos por dia útil em junho.
As paradas na produção e a retomada em ritmo mais lento das fábricas ajudaram a equacionar o nível do estoque, agora suficiente para abastecer 36 dias de vendas. Eram 157,6 mil veículos nos pátios das fabricantes e concessionárias ao fim do mês passado.
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