São Paulo – O desenvolvimento da tecnologia híbrido flex faz parte dos R$ 7 bilhões em investimento prometido pela Volkswagen para a América Latina até 2026. Será, segundo o presidente Pablo Di Si, uma “jabuticaba para exportação”: atenderá também a outros países que, como o Brasil, terão transição mais vagarosa para os veículos elétricos.
Ele não deu prazo para o lançamento da tecnologia – garantiu que virá depois do Polo Track, prometido para 2023. A visão é maior do que simplesmente atender ao mercado brasileiro: “Por aqui temos o etanol, outros mercados têm outros combustíveis. Os híbridos flex podem, também, por exemplo, ser abastecidos com gasolina”.
Di Si segue defendendo o maior aproveitamento dos biocombustíveis em mercados onde os elétricos chegarão com menos velocidade. Segundo ele ainda há muito o que fazer com relação aos combustíveis renováveis, inclusive as células de combustível, outro projeto sobre o qual se debruçarão os engenheiros do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis que a Volkswagen constrói em São Bernardo do Campo, SP.
“Somos a única empresa a ter um centro de desenvolvimento do gênero. Queremos levar o híbrido flex daqui para o mundo.”
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