Vinhedo, SP – Com bom desempenho até setembro, quando alcançou quase 1,9 milhão de unidades vendidas, o mercado brasileiro em 2024 poderá superar as últimas estimativas da Anfavea, de 2 milhões 450 mil unidades, na análise de Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil. Ele acredita em vendas “um pouco acima” deste volume e melhor desempenho da marca.
Até setembro foram licenciados 276,6 mil Volkswagen, crescimento de 16,1% sobre os primeiros meses do ano passado. Desempenho superior ao do mercado, que cresceu 14,1%, e que garantiu fatia de 15,8% nas vendas de leves no País. Possobom acredita que possa chegar aos 16% a 16,5% de participação até o fim do ano:
“É uma das maiores participações da Volkswagen no mundo. Atualmente o Brasil é o nosso terceiro principal mercado, ficando atrás apenas da China e da Alemanha, que são os dois maiores. Hoje o Brasil é um mercado muito relevante para a nossa marca”.
O bom momento da Volkswagen é reflexo dos diversos lançamentos nos últimos anos, segundo o CEO, e uma gama completa de SUVs, que é o segmento que mais cresce no País. Atualmente possui o segundo modelo mais vendido do Brasil, o hatch Polo, com 97 mil emplacamentos. O T-Cross é o SUV mais emplacado no mercado local, com 55,4 mil unidades vendidas até setembro.
O CEO disse que a rentabilidade dos negócios também melhorou muito na comparação com quatro ou cinco anos atrás, o que agradou a matriz e possibilitou o aporte de R$ 16 bilhões que foi anunciado para o mercado brasileiro até 2028. Com esse investimento a montadora pretende lançar dezesseis novos modelos:
“Já lançamos o novo T-Cross, a nova Amarok e até dezembro vamos apresentar mais um modelo, que posso adiantar que ficou muito bonito e deverá agradar os consumidores, assim como os outros do portfólio, que caíram no gosto dos brasileiros. Também teremos, em breve, mais um SUV que se juntará a Nivus, T-Cross, Taos e Tiguan”.
Possobom disse ainda que a Volkswagen continuará apostando em grandes eventos musicais para promover a marca e atingir o maior número de pessoas. De acordo com ele enquanto algumas empresas apostam em futebol e outros segmentos a Volkswagen continuará colocando suas fichas no segmento musical, que permite a conexão com diversos públicos.