Vice-presidente Fábio Rua participou do Congresso AutoData Perspectivas 2025
São Paulo – Depois de enfim se render aos híbridos, com a promessa de juntar eletrificação com etanol em ao menos dois modelos nos próximos anos, a General Motors promete aos brasileiros um veículo elétrico acessível até o fim da década. Foi o que disse o vice-presidente Fábio Rua, que participou do Congresso AutoData Perspectivas 2025, em São Paulo. “Oferecemos no Brasil veículos com todos os tipos de tecnologias.”
Os pormenores serão conhecidos durante as festividades do centenário da empresa no Brasil, em janeiro, garantiu Rua, que não confirmou, e nem negou, a produção local do elétrico. A empresa, com sete operações no País, anunciou R$ 7 bilhões de investimentos, um novo veículo a ser produzido em Gravataí, RS, os primeiros híbridos flex Chevrolet e promoveu o lançamento de seis carros no mercado brasileiro só em 2024: Spin, S10, Trailblazer, Blazer EV, Equinox EVe Equinox Turbo.
Rua foi além da expectativa da Anfavea: acredita que as vendas deverão fechar um pouco acima da previsão da entidade, por volta de 2 milhões 650 mil unidades. “Considerando os novos players, com volume expressivo de elétricos e híbridos. Dezembro trará surpresas”, disse, estimando alta de 6% a 8% de alta do mercado para 2025.
No planejamento de veículos movidos com todas as tecnologias disponíveis, incluindo hidrogênio no futuro, o vice-presidente da GM disse que a montadora está definindo a ordem de chegada. O híbrido não será a única tecnologia, e sim um carro de escolha. O desenvolvimento dos híbridos flex que serão oferecidos no mercado nacional tem a engenharia brasileira como a principal responsável.
Voltar a crescer em participação
As mudanças são importantes para seguir em frente e crescer a participação dos modelos Chevrolet no mercado. Hoje, considerando o mercado total, a GM possui 12% de participação. Para 2025, Rua tem perspectiva de ganhar de 0,5 a 1 ponto porcentual.
“Teremos novos entrantes no mercado e isso impacta não só a produção local. Precisamos, criativamente, aumentar o nosso market share, mesmo nas situações adversas.”
O caminho não é fácil. A receita combina redução de custos de produção, busca de mais competitividade, otimização da produção e desenvolvimento de novas tecnologias, segundo Rua.